Se você trabalha em hospital, seja como profissional da saúde ou administrativo, está familiarizado com o prontuário médico eletrônico. Essa solução é altamente vantajosa por otimizar rotinas operacionais e auxiliar no cumprimento de demandas de diversos setores.
Aliás, você sabia que a adoção dos prontuários médicos eletrônicos é possibilitada pela Gestão Eletrônica de Documentos (GED)? Sim, é preciso fazer a gestão correta deste recurso para que ele, de fato, gere benefícios, seja em hospitais, clínicas, ambulatórios ou qualquer outro centro de tratamento médico. Inclusive o próprio sistema público começou a implantar o prontuário eletrônico no SUS.
Pensando nessa necessidade, elaboramos este conteúdo que explica em detalhes como fazer um gerenciamento inteligente desse material. Acompanhe!
Um prontuário médico eletrônico (PME) é um sistema de registro e armazenamento eletrônico das informações de saúde, clínicas e administrativas de um paciente. Ele substitui o tradicional prontuário médico em papel, tornando as informações digitalizadas, acessíveis e organizadas digitalmente.
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Um prontuário médico eletrônico contém uma variedade de informações relevantes para o cuidado e o histórico médico do paciente, como:
Ao substituir as tradicionais cópias impressas, o sistema oferece diversas vantagens. Primeiramente, possibilita economia com papel, tinta e espaço físico necessário para arquivamento dos documentos. Além disso, evita perdas ou danos aos registros ao longo do tempo.
No entanto, as vantagens do PME vão além. Com essa solução, é possível realizar pesquisas simples para recuperar informações, cruzar dados e aprimorar a qualidade da assistência médica. Um dos benefícios adicionais é o armazenamento na nuvem, um ambiente online protegido por mecanismos de autenticação e criptografia.
Entenda mais os benefícios do prontuário médico eletrônico:
O funcionamento de um prontuário eletrônico médico envolve várias etapas. Entenda as principais a seguir:
No geral, o prontuário eletrônico médico oferece uma forma mais eficiente e precisa de armazenar, acessar e compartilhar informações de saúde. Ele contribui para uma melhor coordenação do cuidado, redução de erros médicos e melhoria global na qualidade do atendimento ao paciente.
Em um segmento onde siglas como ONA, ANVISA e ANS despertam a atenção de gestores e administradores, acompanhar as movimentações do Legislativo Federal passou a ser obrigação em instituições que visam se manter no caminho da legalidade integral das suas operações.
Exemplo disso foi em 27 de dezembro de 2018, com a publicação no Diário Oficial da União da Lei 13.787/18, a Lei do Prontuário Eletrônico, que trata da digitalização de prontuários e documentos, e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, armazenamento e o manuseio de informações do paciente.
A Lei permite a digitalização de prontuários e arquivos médicos armazenados digitalmente, sem necessidade de uma cópia física. E essa medida vem modernizando as rotinas de trabalho nas instituições de saúde, facilitando o acesso às informações sobre os pacientes, tornando o dia a dia cada vez mais simples e prático para profissionais.
Com o uso de documentos digitais sendo uma constante crescente, nunca foi tão importante realizar a correta gestão eletrônica desses arquivos, concorda? Continue no artigo para entender como sua clínica, hospital ou ambulatório pode lidar com isso.
É importante que profissionais de saúde entendam que os pacientes podem solicitar seu prontuário médico. Isso pode ser feito por meio de uma requisição simples, fornecendo seus dados e assinatura.
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Logo, fica clara a importância de gerenciar esses documentos de forma segura e eficiente, concorda?
Em situações como processos judiciais e pagamentos de seguros de vida, pode ser necessário esclarecer o histórico do paciente. Vale destacar que o sigilo médico-paciente é crucial para preservar a integridade dos serviços médicos e construir uma relação de confiança.
Por outro lado, caso o paciente tenha falecido, seu representante legal ou familiar pode fazê-lo, se apresentar a documentação necessária, conforme a Recomendação CFM nº 03/2014.
Além disso, é importante salientar que não se pode cobrar pelos documentos do prontuário médico pertencentes ao paciente ou aos seus familiares. No entanto, não é de responsabilidade do hospital ou clínica cobrir os custos de impressão ou de um pen drive para salvar o prontuário.
A Gestão Eletrônica de Documentos, ou simplesmente GED, é a administração de informações e/ou documentos em ambiente digital. Estes documentos podem ser em papel, microfilme, imagem, som, planilhas eletrônicas, arquivos de texto, dentre outros.
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Em hospitais, por exemplo, podemos citar a digitalização de prontuários médicos como uma das etapas pertencentes a uma promissora gestão eletrônica de documentos.
A GED consegue otimizar rotinas de trabalho e impulsionar diversas melhorias em instituições e empresas de diversos segmentos, o que é especialmente verdade no segmento hospitalar.
O processo de digitalização de prontuários promove, além dos benefícios diretos com o cumprimento de leis, as otimizações de rotinas de atendimento a pacientes e administrativas para médicos e profissionais.
Além disso, o prontuário médico eletrônico traz consigo os benefícios indiretos, mas de mesma importância, como a integração entre setores através um sistema que dispõe de outras ferramentas que podem ser igualmente utilizadas. Assim, estabelece um centro único para processamento das informações na instituição, tornando os processos administrativos muito mais fáceis para seus gestores.
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