O que você perde sem uma gestão de documentos?
Saiba como a falta de uma boa gestão de documentos impacta sua empresa e como a Arquivar pode otimizar seus processos.
Certificação de produtos agrícolas é processo pelo qual uma mercadoria é verificada em conformidade com certos padrões e regulamentações antes de ser comercializada.
O setor agropecuário possui uma série de exigências para garantir qualidade, segurança alimentar e conformidade com os padrões estabelecidos tanto a nível nacional quanto internacional. Por isso, a certificação de produtos é fundamental em toda a cadeia produtiva.
Desde a obtenção de licenças até a rastreabilidade dos processos e entrega do produto final, são emitidos diversos documentos que necessitam de uma guarda cautelosa e organizada. Com o devido controle dos arquivos, fica assegurada a conformidade regulatória, além de facilitar a prestação de contas.
Isso depende de uma boa gestão documental e, ainda mais, da transformação digital nesse ramo de negócio. Vamos entender a relação entre a produção agropecuária e seus documentos, sobretudo as certificações? Leia este artigo!
A produção agrícola e pecuária pode enfrentar uma série de obstáculos, principalmente relacionados à garantia de que os produtos são de boa procedência. Nesse sentido, alguns dos principais desafios incluem o risco de contaminação dos alimentos, que representa uma preocupação constante na indústria agroalimentar.
A adoção de práticas inadequadas de higiene, o uso excessivo de agroquímicos e a falta de controle apropriado ao longo da cadeia de produção podem aumentar os perigos de contaminação. Portanto, as certificações de segurança alimentar são essenciais para mitigar esse risco.
Além disso, a crescente demanda dos consumidores por transparência na cadeia de suprimentos e rastreabilidade dos produtos representa mais um desafio para os produtores. Sendo assim, é fundamental implementar sistemas eficazes de rastreabilidade e garantir a integridade das informações ao longo da produção, atendendo a essa demanda e construindo confiança com os consumidores.
O agronegócio também enfrenta questões relacionadas aos seus impactos ambientais, incluindo desmatamento, poluição da água e do solo, e emissões de gases de efeito estufa. Novamente, são desafios que podem ser minimizados mediante práticas agrícolas sustentáveis, que podem render uma certificação de sustentabilidade.
Mas, afinal, o que são essas certificações? Descubra agora!
Sabe-se que, a partir das atividades agrícolas e pecuárias, são gerados principalmente produtos alimentícios, mas também outros insumos industriais. O setor tem uma grande importância econômica no Brasil e, junto a isso, a responsabilidade de garantir a qualidade das mercadorias.
Esse controle é feito por meio da certificação de produtos agropecuários. As certificações atestam que determinado produto agropecuário está conforme padrões preestabelecidos de qualidade, segurança e sustentabilidade. Esses padrões podem abranger uma variedade de aspectos, incluindo métodos de produção, uso de insumos, práticas ambientais, bem-estar animal, entre outros.
Ao obter uma certificação, os produtores demonstram o cumprimento de normas e regulamentos específicos, agregando valor aos seus produtos e diferenciando-os da concorrência. Em suma, podemos dizer que uma certificação agrícola é um mecanismo que regula qualitativamente os itens produzidos no setor.
Países como os Estados Unidos e alguns países da Europa foram pioneiros na criação de padrões e programas de certificação para produtos agrícolas orgânicos. A partir daí, o conceito se expandiu globalmente, com certificações diretas, feitas pelos próprios consumidores, e indiretas, feitas por organismos credenciados.
Embora os termos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, há como diferenciá-los. Veja bem, um selo geralmente se refere a um símbolo ou marca distintiva colocada em um produto para indicar que ele atende a determinados padrões ou critérios.
Ele pode ser concedido por uma organização, governo ou outra entidade, a exemplo dos selos ISO (International Organization for Standardization ou Organização Internacional de Normatização).
Nesse sentido, nota-se que os dois conceitos têm uma relação próxima, visto que um selo serve para atestar uma certificação ou representá-la graficamente.
Conheça agora algumas das certificações para o setor agrícola e pecuário, que abrem portas para o comércio nacional e internacional de produtos certificados!
A certificação de produtos orgânicos atesta que o cultivo e a produção ocorreu sem o uso de pesticidas químicos, fertilizantes sintéticos ou organismos geneticamente modificados. Esse processo é feito por meio de inspeções periódicas nas unidades que realizam a produção agrícola.
Para obtê-la, as auditorias são feitas por um órgão credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. No Brasil, as inspeções são efetuadas por um Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC).
Vale destacar que o consumo de alimentos orgânicos é uma alternativa para driblar a ingestão de agroquímicos e afins. Portanto, possuir tal certificação é uma vantagem competitiva no mercado de alimentos.
Fair Trade é um selo que, em português, significa “Comércio Justo”. Ele diz respeito ao bem-estar e à remuneração adequada dos trabalhadores envolvidos na produção. Em outras palavras, um negócio que oferece boas condições de trabalho e paga seus funcionários de maneira justa recebe este selo.
O Fair Trade envolve responsabilidades ambientais e socioeconômicas, e para conseguir a certificação, você deve entrar em contato com uma organização credenciada e fazer o cadastro da sua empresa. A principal certificadora autorizada a emitir o selo de Comércio Justo é a FLOCERT.
O RainForest é um selo internacional dedicado à conservação da biodiversidade e à promoção de práticas agrícolas sustentáveis. Atuando em países tropicais, como o Brasil, a certificação indica que um produto agrícola foi produzido de acordo com critérios ambientais, sociais e econômicos específicos.
Esses critérios abrangem a proteção de ecossistemas, o uso responsável de recursos naturais, a redução do uso de agroquímicos, o fim do desmatamento, entre outros. Além disso, o bem-estar dos trabalhadores rurais e respeito aos direitos humanos das comunidades locais são requisitos do Rain Forest.
Para obter o selo, procure uma entidade certificadora credenciada e agende a auditoria na sua fazenda.
O programa de certificação UTZ é uma iniciativa global que estabelece padrões para a produção agrícola, especialmente em culturas como café, cacau, chá e avelã. Seu objetivo é melhorar as práticas ambientais, sociais e econômicas em toda a cadeia de abastecimento.
Os produtores que desejam obter esta certificação de produtos devem cumprir com os requisitos estabelecidos nos padrões da UTZ e passar por um processo de auditoria realizado por uma entidade certificadora independente.
O programa, que faz parte do Rainforest Alliance desde 2018, se preocupa com a segurança alimentar, além de questões sociais, econômicas e ambientais. Junto a isso, a UTZ promove a capacitação dos agricultores para melhorar suas práticas.
O RTRS (Round Table on Responsible Soy) é uma iniciativa global que visa promover a produção e o comércio responsáveis de soja. A certificação exige o cumprimento de 106 indicadores obrigatórios, divididos em 5 critérios:
Uma vez certificados, os produtores podem vender sua soja como “soja responsável” e usar o selo RTRS nos produtos. Para tanto, é necessário receber na fazenda um órgão de certificação para fazer a auditoria.
Global GAP é um programa de certificação de produtos globalmente reconhecido, especialmente importante para produtores que desejam exportar para países da Europa. Este programa atua em setores produtores de frutas e vegetais, cobrindo todas as etapas da produção.
Os produtores de lúpulo também podem ser certificados pela Global GAP, que avalia toda a cadeia produtiva, desde o manejo do solo até as atividades pós-colheita. Em suma, a organização abrange uma série de certificações, emitidas por meio de auditoria feita por um órgão externo autorizado.
Algo a se observar em relação a todas essas certificações é a necessidade de se informar profundamente sobre os critérios de cada uma e preparar suas instalações para receber a auditoria. É fundamental que o negócio se adeque aos padrões e requisitos antes de iniciar o processo de aquisição de uma certificação.
Tendo em vista esse panorama sobre as certificações agropecuárias, nota-se a importância do reconhecimento dos órgãos competentes em relação ao seu negócio. Diante disso, listaremos os principais benefícios de obter uma certificação de produto agrícola. Veja a seguir!
As certificações e selos agrícolas estabelecem padrões rigorosos para a produção de alimentos, garantindo que sejam produzidos de acordo com práticas seguras e de alta qualidade.
Isso ajuda a proteger os consumidores contra riscos à saúde, como contaminação por agentes patogênicos, resíduos de defensivos químicos ou outras substâncias prejudiciais.
Muitas certificações incluem critérios relacionados à conservação de recursos naturais, proteção da biodiversidade e redução do impacto ambiental das atividades agrícolas. Isso pode incluir práticas de manejo sustentável do solo, redução do uso de agroquímicos, proteção de habitats naturais e mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
Dessa forma, além de a empresa contribuir para cuidar do meio ambiente, ela aumenta sua reputação no mercado e atrai consumidores ligados às questões de sustentabilidade.
As certificações agrícolas fornecem transparência ao longo da cadeia de abastecimento, permitindo que os consumidores tenham informações claras sobre a origem e as práticas de produção dos alimentos que consomem. Isso ajuda a construir confiança entre produtores, compradores e consumidores, promovendo relacionamentos mais sólidos e sustentáveis.
Como visto anteriormente, entre os requisitos para obter certificações, a adoção de melhores condições para os trabalhadores rurais é uma pauta recorrente. Isso pode incluir garantias de salários justos, horários de trabalho adequados, condições seguras e saudáveis no local de trabalho, acesso a cuidados de saúde e educação, entre outros benefícios.
Dessa forma, a empresa implementa uma cultura de valorização do capital humano, promove o respeito aos direitos trabalhistas e o bem-estar dos funcionários, resultando em ambientes de trabalho mais dignos e humanos.
Uma vez que seu produto é certificado, ele se diferencia da concorrência, pois demonstra compromisso com a preservação da natureza e segurança alimentar. Além disso, uma certificação agrícola é uma garantia de qualidade, gerando mais confiança por parte do consumidor.
Essas são algumas das vantagens das certificações no ramo da agropecuária. Vantagens essas que podem ser potencializadas através da modernização dos processos e da transformação digital no setor. Vamos falar sobre isso logo abaixo!
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O Agro é um setor que produz um alto volume de dados e, para conseguir as certificações, é necessário apresentar uma série de documentos às certificadoras. Desta forma é essencial para as operações agrícolas e pecuárias ser digitalizada e ter uma gestão de processos bem definida.
A digitalização permite uma gestão mais eficiente e transparente de documentos, o que é especialmente relevante em um contexto onde certificações agrícolas e regulamentações são cada vez mais importantes. Ao digitalizar documentos, os produtores podem acessá-los facilmente, garantir sua integridade e rastreabilidade, facilitar auditorias e demonstrar conformidade com os padrões exigidos pelos órgãos certificadores.
A digitalização de documentos ainda traz a redução do uso de papel, gerando economia e sustentabilidade na operação, abrindo espaço para conseguir ainda mais certificações.
Além disso, é possível digitalizar operações manuais através da automação e gestão de processos em plataformas BPM (Business Process Management). Consequentemente, os fluxos de trabalho são acelerados e pode haver a integração entre sistemas em toda a cadeia de abastecimento. Isso não apenas aumenta a produtividade, mas também melhora a precisão e a confiabilidade das informações, fortalecendo a tomada de decisões estratégicas.
O BPM para gestão de processos e documentos no agronegócio envolve a integração de tecnologias e metodologias para otimizar o fluxo de trabalho e a administração de documentos essenciais. Isso inclui a digitalização de registros, contratos, relatórios de produção e certificações, permitindo o armazenamento centralizado e o acesso fácil a informações críticas.
Através da automação de processos, como o acompanhamento da cadeia de suprimentos e a gestão de inventários, o BPM facilita a padronização de operações e garante a conformidade com regulamentações.
Além disso, ferramentas de BPM permitem o monitoramento em tempo real e a análise de dados, melhorando a tomada de decisões e a eficiência operacional.
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A transformação digital no agronegócio é uma realidade cada vez mais presente. Por isso, implementar soluções inteligentes e efetivas é um passo importante para otimizar processos, reduzir custos, estar em dia com as obrigações legais e até mesmo facilitar a obtenção de uma certificação de produtos agropecuários.
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